20 de março, quinta-feira. Aula
de Metodologia.
Acordei cedo, esperei o Tio me trazer, por isso cheguei
atrasado. Mas a aula pra mim se tornou uma obrigação burocrática.
[ Adso. Franciscanos, Beneditinos, Jesuítas, Carmelitas. E com eles
a explicação da morte. que escapa para fora da esfera da moral cristã.
Dúvidas? O Diabo, o sexo
então?
Escolha, investigação, ciência.
Como esculpir os percursos do tempo no
livro da vida?
– Numa lógica
antropologicamente descritiva é reter um prisma do labirinto de vitrais que se
estabeleceu entre a paisagem social e a realidade; da religião à internet.]
Borges, Paz e o conhecimento
labiríntico de uma Biblioteca. Faz-se qualquer coisa da censura. (Não fui ao
Cemitério de Praga e nem assisti as Histórias de Pi.) Há magia na numerologia.
Há representação e eficácia simbólica, observáveis resultantes oscilantes ainda
que regulares e reguladas pelos “muros” das formas, tempo e espaço.
A (con)figuração formada pelas práticas, pelas causas, os efeitos, as dúvida e as certeza
nessa investigação, muitas vezes descoberta nas experiências que envolvem
região e magia, como a arte. Quando se põe o dogma em dúvida. As observações,
procedimentos, metodologias, deduções e inferência dos fatos e suas generalização
das suposições requerem argúcia para contornar o lugar vazio da possibilidade
da incerteza, e tornar reconhecível e possível a reconciliação da sociedade com
a cultura, e com sua mais ancestral tradição, de forma reflexiva.
Vamos nos
preparando a aprender a viver como os antigos; nossos quadros para vazar uma
nova forma.
Numa triangulação entre nós o conhecimento e o outro. O livro da
natureza, esta construção de imagens gravadas na luz que organiza a verdade e o pensamento sistemático, o pensamento profissional em face do olhar
desfocado, entre o foco e o processo, a explicação complexa e sofisticada do
real ou da projeção do real e sua representação na mente, como um desencanto
na consciência.

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