A noção que temos de individuo advêm de um paralelo
contrario que é feito com um outro conjunto de coletivos e tipos humanos
divergentes em seus pontos de vista sobre a cosmogonia adotada e/ou a coleção
de costumes e/ou hábitos reproduzidos
por aquele determinado agrupamento social.
Nesse sentido a experiência individual em sociedade
revela a formação de paradigmas e projetos de representação tanto no campo do
simbólico quanto da percepção material. De tal forma observa-se um modelo de
reprodução do comportamento e tipologia social fundado na ideia do culto, ou
seja, do cultivo de determinados hábitos a serem alicerçados sobre fortes bases
ideológicas apoiadas na superestrutura política, econômica e principalmente na
função de adestramento social desempenhado pelos estabelecimentos de educação,
institutos militares entre outros de formação acadêmica e institucional.
Assim, determinamos as bases antroposociopoliticas da
cultura como vértice centralizador da organização societal e ao mesmo tempo
pólo centralizador das tendências humanas.
A cultura manifesta-se de diversas maneiras nos clãs e
nas suas relações de parentesco, e além é claro que numa escala maior também se
analisarmos um país no tocante a língua ou até mesmo um continente como no caso
da porção de terra a que pertencem estes indivíduos.
Lançando então os olhos sobre a tradição e percebendo
na perpetuação dos costumes a consolidação de uma adequação do sujeito a uma
arquiteturação social condicionada e dirigida aos interesses dos grupos mais
tradicionais.