quinta-feira, 28 de agosto de 2014

A interpretação é um recurso da realidade.



                                                                                                
E como tal, também é objeto de reinterpretações, como o exemplo da história vista de baixo, realizada por E. P. Thompson. O enfrentamento entre a cultura e os costumes, desdobra a singularidade cultural da elite e a pluralidade do povo. Numa crítica a universalidade, o concreto histórico se mostra nem tão concreto assim, em meio as turbas da tradição e da contra-tradição.

Nesse contexto o autor inglês identifica uma forma social característica que ele denomina “economia moral”, encontrada no folclore, na cultura popular, na tradição e na acenstralidade. Argumentando que inclusive motins e saques envolvem questões morais.


Num processo de ressignificação da economia social, apresenta uma interligação entre superestrutura e infraestrutura pela disciplina do trabalho e entende as classes sociais como formação social, ou seja, um fenômeno histórico e cultural. 

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