E
como tal, também é objeto de reinterpretações, como o exemplo da história vista
de baixo, realizada por E. P. Thompson. O enfrentamento entre a cultura e os
costumes, desdobra a singularidade cultural da elite e a pluralidade do povo.
Numa crítica a universalidade, o concreto histórico se mostra nem tão concreto
assim, em meio as turbas da tradição e da contra-tradição.
Nesse
contexto o autor inglês identifica uma forma social característica que ele
denomina “economia moral”, encontrada no folclore, na cultura popular, na
tradição e na acenstralidade. Argumentando que inclusive motins e saques
envolvem questões morais.
Num
processo de ressignificação da economia social, apresenta uma interligação
entre superestrutura e infraestrutura pela disciplina do trabalho e entende as
classes sociais como formação social, ou seja, um fenômeno histórico e
cultural.

Nenhum comentário:
Postar um comentário