Aspectos como
território e patrimônio histórico são elementos definidores de uma cultura em
qualquer sociedade. O homem é o universo em que vive e assim toda cultura
quando em efetivação de suas potencias compõem a sociedade na qual está
contida.
As remoções das
comunidades indígenas ou quilombolas, a violência e extermínio de determinados
grupos étnicos dessas comunidades revela o sinal de uma consciência política
por meio da dimensão territorial. A liberdade, a honra e a paz para esse povos
só se dá através da luta, da negociação ou do conflito com a ordem hegemônica
representado pelo Estado e o Mercado, na maioria das vezes. Nesse contexto, a
Cultura desses povos como expressão de sua identidade, é também por sua vez um
instrumento de luta na construção desse processo social de enfrentamento,
resistência e emancipação social.
O Brasil esse país
difuso é resultado de circunstâncias históricas bem complexas, que por razões óbvias,
não posso reduzi-las aqui, mas importa dizer que essa formação histórica e
social tão conturbada começa a encontrar seus pontos radicais no esquema sociológico de suas contradições. As
apropriações e inserções ambíguas e por vezes operadas entre o eu (ameríndio) e
os outros (europeus e africanos) gerou no sistema social do país formas de
classificação e hierarquias contraditórias. A não mediação e a adulteração de
regras de sociabilidade destes grupos gerou desigualdades de poder na medida em
que a diversidade cultural só se intensificou ao passar do tempo.
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