segunda-feira, 25 de agosto de 2014

à crítica forma e a forma da crítica.




E toda tradição manifesta-se através de uma cultura. Cultura que envolve relações de poder e desigualdade. Alguém na sala se lembra do livro “ O que é Cultura” de José Luis dos Santos, Eu em silêncio penso naquele livro do Laraia ou na Dialética da Colonização de Alfredo Bosi. Sandroni é mencionado por acaso.

Cultura, espírito. 

A barca, o coco, o cavalo marinho, o maracatu, a Biblioteca do Congresso dos EUA, o Centro Cultural São Paulo; cultura- agricultura. Cultura popular tradicional (noção bem curiosa). O dó de peito, uma dissonância consoante contemporaneamente compartilhada na experiência social. Através da cultura se retorna a natureza. Cruzando as esferas do volk, cultura e arte, atinge-se um saber que possa aproximar os homens. Como uma pedra filosofal do elo perdido entre a os homens e sua identidade com a humanidade, é a crise do paradigma do humanismo, o maquinismo do esquecimento.

              Daí que chamo atenção para fatores como o narrador, quem narra a cultura? Onde está a narrativa das formas sociais da modernidade?

[Quem faz da academia e da ciência um projeto social, deixa de lado os fundamentos do trabalho intelectual.]


              Hegemonia e repressão, convencimento e violência. A ideologia dominante (racionalismo, religião e racialismo) esqueceu-se humanismo, e a lembrar de ter memória. Assim combate o pensamento crítico com qualquer ensaio sobre o eu e qualquer assunto; é sempre uma porta aberta o que diz. Por isso é mister estar atento à crítica forma e a forma da crítica.

Nenhum comentário:

Postar um comentário