Refletindo
sobre as perspectivas da Teoria Crítica, a racionalidade instrumental e a
reprodução simbólica surgem como pontos chave para o entendimento e compreensão
desta corrente de pensamento social. A Teoria Crítica Clássica que se constitui
em Adorno e Horkheimer nos seus primeiros escritos transforma-se com Habermas
na sua face reflexiva alcançada na Teoria da Ação Comunicativa, desdobrando-se
na Teoria do Reconhecimento, desenvolvida por Axel Honneth.
As
formas da técnica e da Ciência, tomadas enquanto ideologia, como posto por
Habermas, complementa os pressupostos da teoria da racionalidade instrumental.
O percurso da escola de pensamento alemão opera uma reescritura da dialética
num movimento analítico. Observando esse reservatório crítico que é a T. C. os
estudos dos frankfurtianos apresentam uma visão alternativa à colonização, numa
dimensão crítica.
O
esclarecimento de um sistema social marcado pela racionalidade instrumental
posto em cheque pela “ação comunicativa”, ou seja, ações políticas no âmbito
dos estados democráticos, que permitem a interação entre o “mundo da vida” e o
mundo colonizado do sistema burguês marcado pela alienação. Na lógica das ciências sociais, a teoria
organiza a crítica e o interesse, como apontou Habermas no universo da
democracia e do direito, assim sociedade civil e política desdobram-se numa
mudança estrutural da esfera pública onde emancipação e revolução condicionam a
abolição das relações capitalistas.







