sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Pressupostos numa outra ordem de ser/estar em Sociedade


A noção que temos de individuo advêm de um paralelo contrario que é feito com um outro conjunto de coletivos e tipos humanos divergentes em seus pontos de vista sobre a cosmogonia adotada e/ou a coleção de costumes e/ou hábitos  reproduzidos por aquele determinado agrupamento social.

Nesse sentido a experiência individual em sociedade revela a formação de paradigmas e projetos de representação tanto no campo do simbólico quanto da percepção material. De tal forma observa-se um modelo de reprodução do comportamento e tipologia social fundado na ideia do culto, ou seja, do cultivo de determinados hábitos a serem alicerçados sobre fortes bases ideológicas apoiadas na superestrutura política, econômica e principalmente na função de adestramento social desempenhado pelos estabelecimentos de educação, institutos militares entre outros de formação acadêmica e institucional.

Assim, determinamos as bases antroposociopoliticas da cultura como vértice centralizador da organização societal e ao mesmo tempo pólo centralizador das tendências humanas.

A cultura manifesta-se de diversas maneiras nos clãs e nas suas relações de parentesco, e além é claro que numa escala maior também se analisarmos um país no tocante a língua ou até mesmo um continente como no caso da porção de terra a que pertencem estes indivíduos.


Lançando então os olhos sobre a tradição e percebendo na perpetuação dos costumes a consolidação de uma adequação do sujeito a uma arquiteturação social condicionada e dirigida aos interesses dos grupos mais tradicionais.